APENAS "EU"

APENAS "EU"

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

"FIGHT"

Ao te encontrar, por acaso ou de propósito...
Olho e você corresponde com um sorriso de canto de boca...
Se tento disfarçar, fazendo de conta que não vi...
Você fuzila um olhar desconcertante, direto e penetrante...
E, não consigo escapar da hipnose que me causa...
Meus olhos correm a procura de você,
Por entre os lugares discretamente...
E, te perseguem por onde quer que você vá...
Não consigo evitar, funciona com um imã que atraí...
Se te evito e me escondo... Você procura e me encontra...
Se insinua e, me provoca com seu joguinho de sedução...
Isso tem me deixado com uma pulga atrás da orelha...
Intrigada... Instigada e sem dúvidas, um tanto envolvida...
Já tá mais que na hora de cessar a brincadeira...
Você já conseguiu chamar a minha atenção!!!
Que comece a próxima fase... A de aproximação!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Reflita: Ódio Pra Quê?

Se você deseja não se lembrar de alguém, seja lá por qual motivo for, não lhe tenha rancor ou ódio. Pois este ressentimento, lhe faz remoer à todo momento, pensamentos a respeito da pessoa indesejada. E não adianta pensar em querer ser apenas indiferente com a pessoa, porque esta é uma outra forma de também se odiar alguém.

Evite alimentar-se desse sentimento amargo que só lhe fará adoecer, envenenando o corpo e a alma do seu próprio hospedeiro. O meio mais prudente de se esquecer alguém é através da prática do bem querer, e da concessão do perdão!

Isso não é uma tarefa simples, pois de nada adianta fingir ou dizer que o fez ou sente sem sentir, estará enganando só a si mesmo. Não deve ser apenas dito da boca pra fora. Precisa ser sentido e concedido de todo o seu coração. Num ato verdadeiro de amor! Pois até o próprio ódio têm em sua raiz o amor que se revolta.

Mais sobretudo, e de todas as coisas que se deve guardar, guarda o teu coração. Pois dele procedem as fontes da vida. E, esta sempre se renova! Perdoe e liberte-se. Porque, mais doloroso que a sede que se possa sentir no deserto, é padecer junto ao riacho que corre limpo e manso, sem que se possa desfrutar de suas águas e saciar a sua sede.





Um dia desses eu precisava de alguém pra conversar...
Estava querendo ouvir alguns vários conselhos...
Que não fossem apenas os meus pensamentos...
Falar uns bons: blá blá blás... Pois já me bastava a companhia...
Mesmo que em alguns momentos...
Quiséssemos apenas ficar quietos... Já valia!

Depois disso, eu precisei de alguém pra me abraçar...
Pra que eu pudesse sentir um outro calor...
Que não viesse só do meu corpo... Pra me aquecer...
E, ao mesmo tempo, me fazer sentir protegida de tudo!

Enfim, daquele instante em diante...
Eu precisava da sua respiração perto da minha...
Desfrutar do teu perfume, e sentir o seu cheiro...
Dividir o mesmo ar que você inspira e expira...
Pelo nariz e pela boca... Sentir-me viva mais uma vez!

Então mais tarde, eu precisei te sentir num toque de pele...
Como se necessitasse garantir sua existência...
Sua materialização concreta em minhas mãos...
Pra poder acreditar que tudo aquilo não era só ilusão...

Assim como um vício, insaciável...
Eu precisava te ver e, te ter comigo todos os dias,
Te olhar nos olhos, pra poder sorrir...
Motivo de minha felicidade incontida...
Razão das coisas mais inexplicáveis que já senti...

Eu precisava tanto de você aqui comigo...
Que nunca soube do contrário o que você queria,
Ou se precisou realmente de mim algum dia...
Tanto quanto eu necessitava que você existisse em mim...

sábado, 12 de novembro de 2011

“Indeferido”

É incrível. Impressionante... E, não há como negar,
Porque o que existe é muito mais que distância entre nós...
Não é só algo inalcançável ou inatingível...
É como um abismo profundo entre um ponto e outro,
Onde não há possibilidade de construção de uma ponte de ligação.
Pra mim não existem culpados ou errados à serem apontados,
Na falta de um projeto arquitetado para se fazer
Uma construção tão gigantesca e absurda como essa...
Pois não se aposta no que se sabe que não vai dar certo!!!
Apenas embarga-se a obra...

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Coisas do Senhor: “Destino”

Sem querer ou pretender te encontrei pelos caminhos da minha curiosidade, onde tudo era tão cheio de novidades e, de várias coisas que eu precisaria aprender para entender por onde seguia essa nova trilha ainda indefinida...
É engraçado dizer, mas é exatamente assim... “Eu me encantei com tudo o que eu pude sentir e não pelo que eu podia ver ou notar”... Era como se eu fosse capaz de enxergar muito além... O que deu início a uma ligação incomum entre nós!
Não é de se espantar o fato de ter me apaixonado por tudo o que adivinha de você, de forma admirável, a ti redimia os meus mais sinceros sentimentos e pensamentos... Sem que houvesse qualquer explicação!
Passei a sentir tanta necessidade de ti; causava tanta frição em minha’lma que chegava doer a saudade e a falta das pouca migalhas que eu tinha de ti... Afinal eram elas que me alimentavam e, faziam com que eu me sentisse viva. E, de alguma forma essas poucas migalhas me saciavam e aumentavam o meu bem querer por ti.
Mais apesar de tudo, e mesmo tomada por sentimentos tão repentinos, eu não me sentia pronta pra viver nada disso! E, nem segura o bastante pra me arriscar a continuar caminhando, devido às incertezas dos seus trechos invisíveis ou futuros.
Sobrava sentimentos em mim, e é verdade que faltava-me tempo... Mais também faltava qualquer atitude mais concreta que pudesse vir de você! Acabei sendo incompreendida pela minha falta de experiência e excessivos compromissos. E acabou sendo essa a causa e o motivo da minha desistência de prosseguir. Percebi que nessas condições não havia um longo caminho a ser percorrido... A estrada era curta, e o seu fim logo alí!
Optei então por voltar, pra não mais me ferir e nem te ferir... Eu tinha boa vontade, mais faltava paciência em ti... Talvez, pensando bem, tenha sido melhor assim... O que não é pra ser não acontece em nossa vida! Embora nada tenha acontecido, tenho por ti todo o mesmo carinho e admiração de como quando nos conhecemos... E, isso é algo que eu nunca consegui deixar de sentir... “Bem Querer”.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Palavras Mudas...


Demorou um bocado de tempo; na verdade intermináveis noites e dias... Até que pudesse compreender e entender, o que acreditava ser apenas um silêncio... Não estava atento aos sussurros, nem a qualquer vestígio ou som confuso, que dos ouvidos e/ou dos olhos pudessem ter escapado... Então nada percebia, pelo que sentia, não ouvia e, nem queria ver... NADA que não pudesse ser bom advindo de você; que a muito se fazia mudo... Poucas eram as palavras necessárias, que saíssem da tua boca, agora em voz cálida... A ponto de deixar tudo ainda mais confuso, não conseguia perceber, o que tentava dizer sem nunca ter falado... Não foi fácil, a dor era tamanha e inmedida... Mas a necessidade impunha que se retirasse a venda dos olhos, e os tapões dos ouvidos... Um processo doloroso mais preciso... Somente então, pude ver e ouvir os gritos ensurdecedores que não saiam de tua boca, mas que vinham do íntimo do teu ser... Verdades não ditas, não sei porquê... Agora era notório, toda raiva, toda mágoa e ressentimento que existiam... Arrependimento era o que havia de mais expresso naquele grito que não se evadiu... Mas porque se calou? Tenho a certeza de que nunca vou saber... Indescritível, parece ser o mal que talvez lhe fiz, e me fiz também... Sem perceber, sem jamais querer, que nada disso tivesse acontecido um dia... Embora antes nunca tenha dito, hoje entendo os motivos que te levaram a agir assim, com tamanha severidade... Entendo que foi preciso e, que talvez tenha achado melhor que fosse assim... Nunca é fácil ter que tomar decisões... Não deve ter sido pra você! Assim como não foi pra mim! Concordei com você... E, escolhi por respeito, à distância de ti. Mesmo nunca tendo te esquecido!