APENAS "EU"

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segunda-feira, 13 de junho de 2011

BUSCA EM ÁREA RESTRITA

Às avessas, foi traçado um plano mirabolante, de cogitação eloqüente e impulsivo. Seguindo as coordenadas que não foram dadas, mas de existência um tanto quanto evasivas, que pouco a pouco foram juntadas através de pistas nunca ditas... Eram apenas alguns vestígios invisíveis, coisas assim, meio sem noção. Não havia rumo certo, nem endereço à procurar... Tão pouco sabia apenas de uma única referência de onde poderia ser e encontrar.
Um amigo topou a aventura sem nem saber do que se tratava. Então saímos em busca do que desconhecíamos... Sem nenhuma palavra precisar dizer à respeito do destino que iríamos tomar.
Pegamos a estrada e, num trecho do trajeto, quis saber dele que rumo tomar pelo caminho que seria mais perto. Mas a conversa estava boa, desviando a atenção... Acabei trocando e tomando um outro caminho, não digo que errado, mais de maior percurso.
Rimos muito de tudo, mas seguimos em frente. Ouvíamos música e, continuamos conversando sobre coisas bobas e vãs. Não demora estávamos próximos ao que definia a referência e, a partir dali começamos a observar e procurar o que somente eu sabia do que se tratar, o que eu queria encontrar. Eu tinha um ponto. E, nós um labirinto pra explorar... Mais o amigo conhece como ninguém aquele lugar... É uma região por onde ele já perambulou muito junto aos amigos que residem por lá.
Na principal, andando devagar, ele me disse: - Vire a direita pra gente começar a procurar! Rodando a menos de 10km/h, em poucos minutos, analisará todo o lugar. Juntando algumas peças do quebra-cabeça, com as poucas informações que tínhamos pra tentar achar.
Na 1ª vez em que passamos por ali, teve um dos lugares que me chamou atenção, porém não paramos, seguimos observando lugar por lugar... Retornamos pelo mesmo trajeto, depois de um certo tempo rodar; paramos em frente ao 1º lugar. Não tinha nenhuma certeza, mais algo dentro de mim dizia que era ali que deveria estar; que devia ser ali o que eu buscava querer encontrar.
Ficamos parados, por alguns minutos, em frente aquele local, sem descer do carro, apenas olhando... Eu, fixo ao que via. Ele pra todo lugar.
Podia ter descido do carro, bater palmas e pedir informação à alguém, pois o lugar não parecia estar vazio. Mais a briga era grande! E, a razão impunha: não faça isso! E, por mais que eu quisesse, o bom senso dizia: Não seja imprudente... Respeite!
Então, liguei o carro e tomamos o caminho de volta pra casa, com o coração na mão mais com uma enorme certeza de que isso não é normal. É Totalmente fora do comum...